Qual a melhor maneira de incentivar a reciclagem? Mexendo no bolso do contribuinte, claro.
Com esse pensamento, a AES Eletropaulo, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica para parte dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo, inclusive a própria cidade de São Paulo, lançou o projeto Recicle Mais, Pague Menos, que da desconto na conta de energia elétrica às pessoas que levarem materiais reciclados para a empresa.
Funciona do seguinte jeito:
O interessado deve comparecer a um ponto de coleta com uma conta de energia recente para efetuar o cadastramento, por meio do preenchimento de uma Ficha de Adesão. A partir disso é só levar os materiais recicláveis limpos, secos e separados para pesagem.
O preço do material reciclável é calculado de acordo com a tabela praticada pelo mercado de reciclagem. Se o desconto ultrapassar o valor da conta, ficará como crédito para o mês seguinte, ou seja, a quantidade de resíduos que podem ser levados é ilimitada.
A empresa Multilixo, especializada em reciclagem, será a responsável pelo processo de recebimento, armazenamento e destinação do material coletado.
“O ‘Recicle Mais, pague Menos’ tem impacto positivo direto na renda dos clientes e insere na cadeia de reciclagem materiais que poderiam ser desperdiçados, na forma de lixo não reaproveitado, além de incentivar a prática da cidadania e o uso consciente de recursos naturais”, diz Paulo Camillo Penna, Vice-presidente de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da AES Brasil.
Projeto da AES Brasil começou no Rio Grande do Sul – Operando desde o dia 20 de março no bairro Mathias Velho, em Canoas, o “Projeto Recicle Mais, Pague Menos”, já arrecadou mais de dez toneladas de resíduos de plástico, vidro, papel e metal, oferecendo em troca créditos na conta de energia elétrica. Os resultados de apenas um mês de funcionamento revelam que a ideia foi bem aceita pela comunidade. Alguns dos clientes que já aderiram tiveram redução de mais de R$ 78,00 na fatura mensal.
Por enquanto o projeto atende apenas a região metropolitana de São Paulo. Mas quem sabe a CEMIG lê esse blog, gosta da ideia e aplica em Minas Gerais.
Fontes:
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